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G.R.E.S. UNIDOS DA VILA SANTA TEREZA





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SAMBAS-ENREDO ANTIGOS

1981
Enredo: O samba tem alma, poesia e amor
Compositores: Mindo, Chicão e G.R.E.S. Unidos da Villa Santa Tereza

Este ritmo de origem africana
Nas cadeias das baianas é sensacional
Ele surgiu, torno-se uma grandeza
A Vila Santa Tereza traz pra este carnaval
Veio da Bahia para o Rio de Janeiro
Purificar-se e alegrar nossos terreiros
Ao som dos tambores, tamborins, pandeiros e ganzás
É contagiante e faz o nosso povo requebrar

O samba tem alma
Poesia e coração
Quando é feito com amor
Levanta poeira do chão

O carioca ginga o corpo e faz no pé
Gosta de pagode bom, quando tem muita mulher
Velhos e moços mergulham na folia
Meu avô sempre cantava como era na Bahia

Era bebedeira, roda de pernada
Samba batido na mão, capoeira e umbigada

O samba tem alma
Poesia e coração
Quando é feito com amor
Levanta poeira no chão


1991
Enredo: Palmas para mim que eu mereço
Compositores: Boca Miúda, Barbeirinho, Bigode

Eu nasci com espírito forte
Sou carioca e me orgulho no que sou
Gosto de viver na vadiagem
Sou o rei da malandragem
Eu sou boêmio no amor
Levo a vida de bar em bar
De bebedeira fico até o sol raiar

Olha eu sou Villa e tenho sorte
Trago no peito
A medalha do meu santo protetor

No carnaval
Caio nos braços da folia
Esqueço a tristeza
Tudo é festa tudo é alegria
Um domingo de sol
Praia e futebol
No Maracanã tem decisão
Vou levar minha bandeira
E ver meu time campeão

Tudo isso que eu faço
Já vem de berço
Batam palmas para mim
Que eu mereço


2001
Enredo: Palmares, a festa da liberdade
Compositores: José Lúcio dos Santos Cruz

Um grito forte ecoou
Ao som do atabaque à igualdade
A Vila Santa Tereza vem mostrar sua beleza
Sou Palmares, sou festa da liberdade
Zumbi
O braço forte de todas as raças
Rei valente e guerreiro
Não conheceu a escravidão

Pedia a Pai Xangô
A paz, a proteção
Na festa em forma de canção

Maculelê, capoeiro
Caô, Caô meu pai Xangô ô

Nesta festa também tem
Pau de fita, boi bumbá
Holandeses, portugueses
Com costumes reluzentes
Neste paraíso tropical
Tem o sol como guia
E a lua como irmã ã ã
Sete noites, sete dias
Me envolvo na folia
Pedindo graças ao meu deus Tupã

Eu sou índio, sou flecheiro
Faço pesca, sou guerreiro caçador ô ô
Liberdade é quem me guia
Dia e noite, noite e dia
Vou que vou
Um grito forte


2002
Enredo: Nas Asas da Ilusão, deixei viajar meu Coração
Compositores: Tico do Gato e Xavier

Bate, Bate coração ôôô
Cheio de felicidade ( Eu tô feliz)
Nas Asas da ilusão
Deixei viajar meu coração
Sobre o manto azul desta cidade
Vem nas asas
Um cenário de magia
Paulo Benjamim de Oliveira
Na vila és o tema
em forma de canção
Um lindo sonho eu sonhei
Me encantei
Com esse mestre sonhador
O canto da águia ecoou
A paz se alastrou
Em seu sonhar
Lá vem ela
Sobrevoando nosso chão

No Brilho da passarela
Surge a Portela que fascinação

Imagine a nossa escola
Linda e formosa como a natureza
Voando para Gloria
Santa Tereza
Salve Paulo da Portela
Em seu centenário triunfal

E minha Portela querida
Vinte uma vezes campeã do carnaval


2003
Enredo: A cor do pecado
Compositores: Celso Martins, Samuel, Jorge e Iran

É chegada a hora
A Vila vem mostrar seu Carnaval
Vem mostrando na avenida
A cor e o pecado da vida desses sete capitais

Amor não trate assim
Das cores azul e branco
eu me orgulho até o fim ô...

Mal olhado não me pega não
Olho grande não derruba
Arruda e guiné fazem afastar
Essa quizumba

Não vou trabalhar
Vou beber água de coco
Vou pra sombra descansar

No prazer vou me acabar
Do luxo da vida, quero desfrutar

Ouro
O ouro a prata e o dinheiro
Não vou dar mole, nem reparto com ninguém

Tô de olho nesta taça
Não me pertence, mas vou querer também

Se comer demais pode se fartar
Angu, feijoada, doce e vatapá


2004
Enredo: Na ginga dos Bambas, 70 anos de glórias da Associação das Escolas de Samba
Compositores: Ivanisia, Fernando Totcha, Tunico, Wando de Menezes e Francisco

Nas asas da minha vila
Santa Tereza encontrei inspiração
Numa viagem nesse Tempo de folia
A minha escola é meu amor, minha paixão
Descortinei, 70 anos de glórias
Parabéns Associação
Das Escolas de Samba
Na ginga das cabrochas e dos bambas
Começou na Praça Onze a idéia genial
Criar escolas para brincar o carnaval

Lá no Estácio... “Deixa Falar”
“Fiquei Firme”... “Vai como Pode”
E a “Mangueira” à desfilar

Do passado ao presente
Glórias, conquistas e vitórias
“Tijuca”, “Serrinha” e tantas outras na memória
Magia que atravessa as fronteiras
Marca registrada brasileira
A inocência é a chama que jamais se apagará
Nesta festa popular

Vem no meu “Ziriguidum”, samba
Pierrôs e colombianas à bailar
O nosso azul e branco contagia
“Swinga ”arlequim na bateria


2005
Enredo: Max Lopes, na magia da criação
Compositores: Claudinho da Vila, Tuninho da Padaria, João do Valle, Salvador, André do Cavaco e Edson Papudo

Foi lá
Onde tudo começou
Da Serrinha para o mundo
Uma estrela brilhou
Com talento e poesia
Barreiras venceu
Uma lição de vida
A Vila canta Tia Doca na avenida

Tem cheiro de amor
No ar
Desse tempero gostoso
Eu vou provar

Portela sua escola de coração
Vasco da Gama e seleção
São Lázaro à devoção
Clara clareia Oswaldo Cruz o point da canção
Chão salpicado de estrelas
Beth Carvalho e Jorge Aragão
Zeca Pagodinho
Explode coração

Bordei de azul e branco
A alegria
Com Tia Doca
Eu vou no embalo da folia


2006
Enredo: Que comédia é essa?
Compositores: Celso Martins, Meia Noite, Samuel , Jorge Veruga, Marcelo Bagulhão e Edinho do Parque São Luiz

Foi pela procura de um sorriso
Que o teatro nasceu
Dando origem a comédia
Assim a trajetória se deu ...
O circo dos artistas mambembes
Foi a maior atração
Tirando sorrisos e aplausos
Num baile de máscara e ilusão

A comédia ainda não parou
Na política nada se mudou
E o verdadeiro palhaço, quem será?
O Carlitos ou povo sofredor

Eu vou morrer de rir
Mas eu vou morrer de rir
Pensa que passa batido
A CPI esta aí

O drama das máscaras
Que cada um prefere usar
Vale tudo pra se escapar
Hoje a platéia reclama
O povo sofrido de novo a votar

Eu sou a Vila eu sou, amor
E nesse embalo eu tô que tô
Quero cultura e esperança verdadeira
Eu faço parte da comédia brasileira